CAMÕES E OS CLÉRIGOS, nos 500 anos do poeta

A Torre dos Clérigos, “lá na Cidade donde teve Origem (como é fama) o nome eterno de Portugal”, acolhe dia 13 de junho, uma homenagem ao autor de “Os Lusíadas”. A par da inauguração da exposição “Camões e os Clérigos”, com uma primeira edição da obra maior da literatura portuguesa, haverá uma palestra com a professora catedrática Rita Marnoto e uma caminhada com o historiador Joel Cleto.

A exposição contará ainda com dois outros volumes bastante raros da obra maior do poeta quinhentista. Em paralelo com esta inauguração alusiva aos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões decorrerão dois eventos de forte cariz histórico.

Para analisar a obra de Camões – onde a invocação do Porto surge em “lá na Cidade donde teve Origem (como é fama) o nome eterno de Portugal –, a Irmandade dos Clérigos convidou Rita Marnoto, professora catedrática da Universidade de Coimbra. A especialista em Literatura iniciará, pelas 16 horas de 13 de junho, uma palestra que antecederá a inauguração da exposição temporária com mostra da primeira edição dos Lusíadas. Depois, pelas 17h30, terá início uma Caminhada Camoniana conduzida pelo historiador Joel Cleto, partindo da Igreja dos Clérigos em direção ao busto de Camões, que desde 1942 olha o edifício mais majestoso do Porto a partir do topo da Rua 31 de Janeiro.

A programação da Torre dos Clérigos não poderia passar ao lado de um momento tão simbólico quanto os 500 anos do nosso nome maior da Literatura”, diz Manuel Fernando, presidente da Irmandade dos Clérigos, entidade gestora do monumento. “Temos consciência da relevância do ícone oitocentista da arquitetura portuguesa que gerimos a favor do Porto e do país, mas nenhuma outra obra portuguesa tem tamanha dimensão quanto ‘Os Lusíadas’. Por isso, não só abrimos o nosso museu a uma primeira edição da obra, como convidámos duas personalidades relevantes para nos ajudarem a melhor compreender Camões”, conclui.

A participação na palestra e o acompanhamento da inauguração da exposição são gratuitos, mas sujeitos à capacidade disponível.

Para a visita camoniana guiada pelo historiador Joel Cleto, inscreva-se aqui

 

 

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